terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A metalinguagem na obra (Luiz Felipe, Samuel e Maurício - 30/11/2010)

- " Pretendo, como já insinuei, escrever de modo cada vez mais simples";

- "É. Parece que estou mudando de modo de escrever. Mas acontece que só escrevo o que quero, não sou um profissional - e preciso falar dessa nordestina senão sufoco".

Carolina (comentário enviado em 02/12/2010)

Bom, eu não gostei do livro, pois como em toda história queremos que o final do protagonista seja feliz, e o final de Macabéa não foi feliz. Ao decorrer da história, você vai ficando decepcionado, pois todos esperam mais da história, até pelo nome do livro que desperta um certo interesse no leitor. É uma história estranha, mas tem umas partes engraçadas. E a protagonista da história não está nem aí pra nada, não gosta de tomar banho, só come as mesmas comidas e vive sozinha. É isso o que eu achei do livro.

A metalinguagem na obra (Felipe Francisco, Murilo Henrique e Murilo Ribeiro - 01/12/2010)

Nós escolhemos um trecho da página 14 que exemplifica bastante a metalinguagem, em que está escrito: "Pretendo, como já insinuei, escrever de modo cada vez mais simples", ou seja, nesse trecho o autor fala de como será sua escrita no texto. Portanto, ele usa a metalinguagem.

Lucas Danese (comentário enviado em 30/11/2010)

"A Hora da Estrela" é um livro muito bom, que conta a história de uma nordestina chamada Macabéa, que sai de sua cidade e vai para o Rio de Janeiro. Ela é a principal personagem do livro, uma mulher muito maltratada e discriminada pelas pessoas. Este livro é narrado por Rodrigo S. M. Eu o achei muito cansativo, pois é muito complexo e com pouca ação. No começo do livro, o narrador acaba deixando a história mais cansativa, pois ele fica descrevendo Macabéa e não começa a história, deixando o leitor entediado.

Lucas Rodrigues (comentário enviado em 30/11/2010)


Sobre o livro, por ser complexo, as boas expectativas dos leitores acabam sendo enganadas, pois a obra inicia-se e finaliza-se de modo diferente. O autor Rodrigo utiliza um recurso que deu estilo à obra, a metalinguagem. No decorrer do texto ele mostra a sua falta de sentimento pela personagem Macabéa, nordestina que veio em busca de melhor situação de vida. De certa forma ele transcorre as emoções sentidas pela personagem tanto pelo personagem Olímpico ou pela Gloria. Eu não gostei do enredo, porém o estilo do autor em narrar a história ficou bem elaborado, além de ser um livro realista, crítico, moralista, antagônico entre as posições vividas e almejadas por Macabéa, onde a vida de muitas pessoas, não só de nordestinos, é exacerbada com uma "secura" e grande vivência, relatando fielmente a pura realidade das nordestinas.
Macabéa se torna alvo de um sentimento que é compartilhado pela escritora e pelo narrador que descobre junto com o leitor aprender a se colocar e também a entender o personagem. A apresentação de Macabéa se dá aos poucos, para que o leitor possa ter tempo para se acostumar com toda a miséria da personagem. E Olímpico de Jesus foi um breve-brevíssimo ou até falso namoro com Macabéa. Ele é operário, metalúrgico, com canino de ouro, e tem uma louca paixão por discursos, sonhando com dinheiro e querendo ser deputado por Paranaíba. Passa como uma luz pela ideia de Macabéa que até ela é alguém, uma datilógrafa com namorado metalúrgico, que pode até se casar, embora ambos tenham problemas de comunicação. Para Olímpico, trocar Macabéa por Glória foi negócio de ocasião: a oxigenada tinha família, comida na mesa, pai açougueiro e, para completar, era loura, oxigenada, mas loura.
Macabéa confessa à colega de trabalho que gostaria de ser Marylin Monroe e é com uma atriz que se parece na última cena da narrativa, quando representa seu único e grande papel, ao ser atropelada por um rico "Mercedes". Antes de morrer, balbucia uma frase: "Quanto ao futuro", pois a cartomante, consultada pouco antes, antecipara-lhe um futuro em que seria amada por um rico e louro estrangeiro. Finalmente teve sua hora de estrela com atenções voltadas somente para ela diante de um carro de luxo.

A metalinguagem na obra (Lucas Mendes e Lucas Danese - 30/11/2010)

A frase escolhida foi a que está na página 24, na 24ª linha, onde diz: " Vai ser difícil escrever essa história". O autor Rodrigo menciona várias vezes essa frase, dizendo que vai ser difícil escrever a história. Nela há metalinguagem, pois ele conta como ele vai escrever a história.

Madalena (comentário enviado em 30/11/2010)

Adorei o livro "A Hora da Estrela" porque pude perceber com detalhes os sentimentos dos personagens. Em alguns momentos da leitura, principalmente quando Olímpico pega Macabéa no colo, a deixa cair e ela apenas se levanta e diz que está bem, me emocionei ao ver que uma pessoa tão inútil, feia, sem amor próprio, que é  maltratada todos os dias, pode ser feliz, pois apesar de tudo que passa, Macabéa não reclama, diz que é bom viver. Aprendi muito com o livro. O que mais me tocou foi o amor de Rodrigo (narrador) pela Macabéa, que durante todo o livro deixa explícito que se importava com a pobre mulher.